Feira no Nelson Costa é sucesso e já aglutina força para reivindicação popular
Foi realizada nos dias 26 e 27 de abril, a 1ª Feirinha Cultural Chapéu de Couro, no bairro Nelson Costa. Com diversos itens de economia criativa expostos nos 16 stands ocupados por artistas e produtores da gastronomia tradicional do bairro, o evento brilhou pela diversidade de oferta de produtos artísticos, toalhas rendadas, peças de utilidade doméstica com bordados e desenhos floridos, arte em retalho de tecidos, pinturas em garrafas recicladas, arranjos florais, tudo de extremo bom gosto, e que ajudou a aumentar a renda de quem por lá expôs e comercializou suas criações artísticas.
Não faltaram também as doceiras do Nelson Costa, com seus bolos, tortas, cocadas, sequilhos tudo na mais perfeita tradição gastronômica da localidade.
A mestra da cultura popular Janete Lainha expôs sua literatura de cordel e a arte de gravação em xilogravura e é uma das coordenadoras do projeto Chapéu de Couro, junto com Editon Periquito, Laís Lacerda, Elias Arakua Ete e Shi Mário.
O evento contou ainda com a participação de artistas que promovem a cultura no bairro com espetáculos de dança zumba, rodas de capoeira, contação de estórias para a meninada, maquiagem e desenhos nos rostos de meninas e meninos e música boa ao vivo.
O secretário de Cultura Pawlo Cidade, apoiador do projeto, visitou a feirinha e se disse surpreso com a diversidade artística existente no Nelson Costa e prometeu continuar apoiando tão importante projeto numa comunidade carente de renda, de lazer, entretenimento e espaços de convivência. O vereador Makrisi também esteve presente ao evento. A Feira Criativa do Pontal, por intermédio de Laís Lacerda, apoiou a iniciativa pioneira cedendo 20 barracas padronizadas para o funcionamento da feira.
Devido ao êxito do projeto da Feirinha Cultural, que funcionou na área denominada Largo Chapéu de Couro, com vocação para abrigar um grande espaço de convivência para as pessoas, a comunidade já prepara uma campanha de pressão que será formada por moradores e instiuições, junto ao poder público, com o objetivo de tornar aquela área única de um bairro que é a localidade mais adensada populacionalmente na cidade, em uma praça pública, sem circulação de veículos, para que a comunidade possa usufruir daquele espaço como local de convivência, lazer e entretenimento da população.